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Miguel Pedro

Dificilmente se fala de música em Portugal nos últimos 40 anos sem falar das contribuições de Miguel Pedro, principalmente por meio dos incontornáveis Mão Morta. Essa, contudo, não será uma ideia suficientemente ampla para descrever o seu portento criativo, nem a forma como atualmente se traduz em música eletrónica, tanto em tentos a solo, como com o duo com Inês Malheiro, Fura Olhos, ou mesmo na criação para outras expressões, como para teatro e dança. O espectro por onde se move Miguel Pedro é demasiado amplo para domar expectativas — sabemos que o âmago da sua atuação vai estar na criação eletrónica, mas nem por isso é possível prever o quão experimental este será. E esta ideia agrada-nos imensamente.